Viaduto do Taruma: uma nova etapa na Linha Verde que muda o trânsito de Curitiba

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Curitibanos, preparem-se para respirar aliviados! A obra do viaduto do Taruma, que integra o Complexo Tarumã, entrou em uma nova e crucial etapa. Na última sexta-feira (1), foi concretada a primeira laje estrutural do alargamento do viaduto, na Via Marginal Direita. Isso significa que os congestionamentos infernais que já são habituais na Avenida Victor Ferreira do Amaral podem, quem sabe, começar a melhorar em breve.


Para os leigos (e para aqueles que preferem não pensar muito no assunto), a concretagem da primeira laje é um marco. Com 360 metros quadrados e 64 metros cúbicos de concreto, ela marca o início de um processo que vai dobrar a largura do viaduto – de 24 para 50 metros. Seu objetivo? Fazer com que os carros circulem sem precisar enfrentar o caos que é transitar na Linha Verde.


Manuela Marqueño, diretora do Departamento de Pavimentação, explica que as lajes são como os ossos dessa gigantesca estrutura. "Elas distribuem o peso do tráfego para as vigas e pilares já executados anteriormente", disse ela com a seriedade de quem gosta de usar termos técnicos. Em resumo: sem essas lajes, nada funcionaria como deveria.


Ainda não podemos comemorar, no entanto. A nova pista ainda está "no forno" – precisamos esperar que todas as quatro lajes sejam concretadas e que os serviços de pavimentação e sinalização sejam finalizados. No futuro, o viaduto terá três faixas de tráfego por sentido, calçadas, canaleta exclusiva para ônibus e até estações-tubo para quem usa transporte público. Sonho, né?


Enquanto isso não acontece, os curitibanos podem se contentar com o fato de que a duplicação do viaduto é apenas um dos pilares (literalmente) de uma obra maior: a requalificação de 12 ruas no entorno, melhorias em praças e iluminação. Em resumo, algo que promete transformar não só o trânsito, mas também o visual da cidade.


Agora, é claro que ninguém aqui está sugerindo que a obra vá terminar no prazo previsto (dezembro deste ano). Sabemos muito bem como funciona por aqui: atrasos são quase uma tradição. Mas pelo menos há progresso, e isso já vale ser comemorado.

Rafael Pereira

Rafael Pereira

Enquanto Curitiba geme e sofre com o trânsito, é bom saber que há hope. Afinal, um viaduto novo é como aquele namorado que promete mudar para te fazer feliz – ou pelo menos amenizar os males do dia a dia.

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