Num imprevisto que beira o humor, as nuvens se juntaram para protagonizar um capricho meteorológico inesperado. A NASA teve de adiar o lançamento da sua missão espacial, programada para quinta-feira (31/7), graças a uma cobertura celestial que fez com que o foguete fosse mantido no chão por mais de três horas. Os astronautas já haviam embarcado e aguardavam tensos no interior do veículo, enquanto o tempo jogava sua partida para sexta-feira (1º/8), com horário ajustado para 12h45.
Uma equipe multilateral está envolvida nessa missão: Zena Cardman, geobióloga dos Estados Unidos e primeira mulher negra a integrar uma tripulação da NASA; Mike Fincke, veterano experiente em quatro viagens ao espaço; Kimiya Yui, da Agência Espacial Japonesa (JAXA), que retorna após 142 dias na ISS; e Oleg Platonov, da Rússia, engenheiro da Força Aérea que agora vive um sonho de criança. Juntos, eles embarcarão na Dragon, da SpaceX, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), onde permanecerão por seis meses.
Atrasos na conquista do espaço não são novidade, mas desta vez a culpa foi do clima – ou melhor, das nuvens. Enquanto os planos humanos tentam dominar o universo, a natureza lembra que ainda somos seus súditos. O adiamento reflete a complexa dança entre as ambições tecnológicas e a incerteza do mundo natural.
Enquanto isso, na ISS, os experimentos continuam: robótica, biologia, inteligência artificial... e o eterno questionamento de como os humanos se encaixam nesse vasto cosmos. A missão não só serve para mantê-la operando, mas também alimenta sonhos futuros, como o programa Artemis, que mira um retorno à Lua.
A moral da história? Mesmo com todos os recursos e tecnologias do mundo,有时候连一片云也能让我们暂停脚步。 Que ironia, hein?