Após o fim do Império Romano Ocidental em 476 d.C., Roma continuou a enfrentar desafios significativos. A cidade, que já foi a capital de um dos maiores impérios da história, teve sua população drasticamente reduzida e sofreu com invasões e conflitos entre diferentes potências.
Entre 488 e 493, tropas de Téodorico, líder dos Ostrogodos, derrotaram Odoacer, o último governante que mantinha ligação com o Império Romano. Téodorico se tornou então o governante de Roma e da Itália, apesar de sua administração não ser livre de tensões internas.
Os conflitos religiosos também marcaram esse período. Em 498, uma eleição papal disputada levou à cisão na Igreja, com dois papos simultâneos e violência nas ruas. A população de Roma, predominantemente cristã, viu-se envolvida em conflitos entre diferentes grupos religiosos.
Além disso, o antissemitismo foi outro problema recorrente, com vários relatos de revoltas anti-judaicas na cidade e em outras cidades da região. Essas tensões refletiam a crescente hostilidade religiosa na sociedade romana.
No século seguinte, Roma enfrentou novos desafios com as invasões dos Lombardos, que conquistaram grande parte da Itália, mas não conseguiram dominar a cidade propriamente dita. Até o final do século VI, Roma havia perdido quase 90% de sua população original de um milhão para cerca de 80 mil habitantes.
Esses eventos marcaram o início de uma nova era para Roma, que, apesar das dificuldades, manteve-se como centro religioso e cultural graças à presença da Cidade do Vaticano. Hoje, Roma é um dos principais destinos turísticos do mundo, lembrando seu passado glorioso e complexo.
O que aconteceu com Roma após o declínio do Império?


Enquanto o tempo pode sutilmente apagar a glória passada, Roma permanece como uma testemunha silenciosa de eras que se passaram. Sua história é um lembrete doloroso de que nem mesmo as civilizações mais duradouras são imunes ao declínio.
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