Às vezes, a música transcende o tempo. E Ozzy Osbourne foi um desses artistas que, com sua voz gutural e letras controversas, ajudou a moldar o rock para sempre. O cantor britânico, conhecido como 'Príncipe das Trevas', faleceu aos 76 anos, deixando um legado que ecoa até hoje.
Quem não se lembra das suas aparições no Rock in Rio? Em 1985, Ozzy desembarcou no Brasil para um show lotado, marcando gerações de brasileiros que acompanharam sua carreira. No palco do festival, ele encantou o público com hits como Born to Be Wild e Paranoid, entre outros clássicos.
Mas Ozzy não era apenas um cantor; ele era uma figura polêmica, que transformou a música em algo visceral. Seu trabalho com a banda Black Sabbath ajudou a fundar o heavy metal, e sua carreira solo só fez crescer essa legião de fãs fanáticos.
Em 2013, Ozzy voltou ao Brasil para um show em São Paulo lotado por 70 mil pessoas. A energia que ele trazia consigo era incontida, e o público brasileiro jamais esqueceu aquele momento. Até mesmo sua família entrou no universo da música, com o reality The Osbournes, que conquistou fãs mundo afora.
Ozzy não era apenas um rosto do rock; ele era a essência misma do gênero. Suas letras cheias de poesia e introspecção refletiam a natureza humana em seu estado mais autêntico. E foi justamente esse lado profundo que o tornou tão amado.
Hoje, enquanto lembramos sua trajetória, é importante reconhecer que Ozzy não era apenas um músico - ele era um mártir da arte, alguém que dedicou sua vida para entregar emoções intensas a milhões de pessoas.
