Após onze anos de esforço e inúmeras páginas de documentos, o projeto para classificar as fortalezas reais do Languedoc como Patrimônio da Humanidade da UNESCO finalmente encontrou seu rumo. A associação entre os departamentos de Aude e Ariège resultou na mudança de nome dos castelos, que deixaram de ser chamados de 'castelos catários' para adotar a denominação mais adequada: 'fortalezas reais do Languedoc'.
Localizados no sul da França, na região da Occitânia, entre os departamentos de Aude e Ariège, oito castelos impressionantes são os protagonistas dessa história: Aguilar, Carcassonne, Lastours, Montségur, Peyrepertuse, Puilaurens, Quéribus e Termes. Essas fortalezas majestosas fazem parte do sistema de defesa construído no século XIII pelos reis de França para consolidar seu poder.
O dossiê de candidatura, apresentado no início deste ano e agora assumido pelo Estado francês, será complementado pelo projeto das praias do Desembarque na Normandia. Juntos, esses sites concorrerão à classificação sem se sobrepor. Se aprovados, as fortalezas reais do Languedoc se tornarão o 55º sítio francês reconhecido pela UNESCO.
'Foi necessário um longo processo de reflexão, primeiro sobre o nome adequado, depois sobre a definição do valor patrimonial e, por fim, sobre o plano de gestão', declarou Hervé Baro, vice-presidente do Conselho Departamental de Aude e presidente da Associação Missão Patrimônio Mundial (AMPM).