Palantir fecha contrato bilionário com o Exército dos EUA: um novo capítulo na indústria militar

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Em um movimento que redefine sua posição na indústria militar dos Estados Unidos, a Palantir Technologies acaba de fechar um contrato bilionário com o Exército norte-americano. Este acordo histórico, no valor de $10 bilhões, consolida 75 contratos anteriores em um único contrato de longo prazo, colocando a empresa ao lado de pesos-pesados como Boeing, Northrop Grumman e Lockheed Martin.


A decisão do Exército visa simplificar o processo de compra, reduzindo a burocracia e otimizando recursos. Ao invés de administrar 75 contratos com termos variáveis, um único contrato permitirá que uma equipe centralize esforços, garantindo maior eficiência e menor desperdício de tempo e dinheiro público.


Esta não é a primeira vez que a Palantir entra em contato com o Exército. Em 2019, a empresa ganhou um contrato de $800 milhões para desenvolver software de inteligência para o campo de batalha. Desde então, expandiu sua atuação para incluir projetos como trucks de inteligência móvel e sistemas de maven smart, além de parcerias com órgãos governamentais como a IRS e Fannie Mae.


Curiosamente, a empresa parece ter ganhado a favor dos EUA graças à posição política de seu CEO, Alex Karp. Seu apoio ao presidente Donald Trump e comentários controversos sobre 'ideologias woke' renderam a Palantir um lugar em debates conspiratórios que associam a empresa a interesses políticos e bilionários da direita.


Enquanto isso, o contrato de $10 bilhões não apenas redefine a relação da Palantir com o governo norte-americano como também lança um desafio à indústria militar: será que a era da tecnologia de dados está transformando a guerra?

Juliana Rocha

Juliana Rocha

Enquanto os contratos bilionários e as parcerias governamentais continuam a definir o sucesso de empresas como a Palantir, é importante refletirmos sobre o preço que pagamos — em dinheiro e em privacidade — por essa nova era da indústria militar.

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