O Poder da Resolução de Problemas no Mercado de Trabalho Brasileiro

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A pesquisa realizada pela Pearson, em parceria com a Opinion Box, revela que resolver problemas é a habilidade mais valorizada pelos brasileiros no mundo do trabalho. Com um percentual de 63% dos entrevistados destacando essa competência, o estudo traz insights valiosos sobre as prioridades do mercado brasileiro.


Seguindo esse racional, 62% dos participantes apontaram a comunicação, o trabalho em equipe e a inteligência emocional como habilidades essenciais. Enquanto isso, 61% consideram a tomada de decisão e a educação financeira como fundamentais para o sucesso profissional.


Nos níveis inferiores, 58% mencionaram a pensamento estratégico, a organização e o atendimento ao cliente, enquanto 56% destacaram a capacidade de usar tecnologias digitais. Apesar disso, habilidades técnicas ligadas a áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) foram menos citadas. Por exemplo, a análise de dados foi considerada essencial por apenas 45% dos entrevistados, enquanto habilidades em inteligência artificial foram mencionadas por apenas 38%, o menor percentual.


A pesquisa, que ouviu mais de 7 mil brasileiros entre 18 e 60 anos de todas as regiões do país, também explorou preferências para desenvolver habilidades interpessoais. Os cursos online foram os mais citados (54%), seguidos por interação em redes sociais (33%), cursos presenciais (32%) e participação em eventos e palestras (32%).


Quando o assunto é informação e atualização profissional, o Instagram emerge como a principal fonte, sendo apontado por 66% dos entrevistados. Em seguida, vêm blogs e sites de notícias (46%), televisão (42%), livros (26%) e jornais e revistas impressos ou digitais (24%). As plataformas como TikTok (20%), LinkedIn (19%) e X, antigo Twitter (14%), estão entre as menos citadas.

Juliana Rocha

Juliana Rocha

Enquanto os brasileiros buscam se destacar no mercado de trabalho com habilidades socioemocionais e interpessoais, é interessante notar que a base técnica ainda parece um ponto fraco. Será que o País está preparado para a era digital? Ou estamos simplesmente focados em resolver problemas do dia a dia?

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