Bolsonaro se recusa a comentar sanções dos EUA contra Moraes: um drama brasileiro

Em plena quarta-feira, o sol brilhava no horizonte carioca enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) era questionado sobre as sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes via Lei Magnitsky.

Como um ator experiente em evitar respostas incômodas, Bolsonaro optou por não comentar o tema. Afinal, é difícil discutir justiça quando se está acima dela, né?

O documento oficial dos EUA acusa o governo Lula e o STF de promover uma perseguição política contra Bolsonaro. Diz que isso ameaça o desenvolvimento do país e até a realização de eleições livres em 2026. Enquanto isso, Moraes, alvo das sanções, decide que Bolsonaro pode dar entrevistas — mas sem vídeos nas redes sociais. Quem dirá?

Eduardo Bolsonaro, o herdeiro político da família, não perdeu tempo em agradecer Trump pelas medidas. Ele está lá nos EUA, onde é visto como o principal articulador dessa punição. É impressionante como o filho consegue transformar uma lei que visa combater corrupção e violações de direitos humanos em um troféu político.

A Lei Magnitsky, criada em 2012, é um instrumento poderoso para punir indivíduos envolvidos em atos de corrupção ou abusos. No Brasil, ela se tornou mais uma peça na guerra política entre aliados e inimigos.

Enquanto isso, Bolsonaro continua seu silêncio orçamentário, evitando falar com a imprensa — o que,IRONICAMENTE, é permitido por Moraes. Ele não pode ter vídeos divulgados em redes sociais de terceiros, mas pode evitar responder sobre sanções que o ligam a um documento que acusa justamente ele de promover perseguição política.

A Lei Magnitsky, no final das contas, é apenas mais uma ferramenta nas mãos dos Estados Unidos para interferir na política brasileira. E Bolsonaro, com sua teimosia, transformou o drama em algo ainda mais cômico — ou trágico, dependendo do ponto de vista.