A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, tornou-se vítima de um caso que mistura perseguição, saúde mental e Justiça questionável. Em fevereiro deste ano, ela registrou um boletim de ocorrência acusando um homem de 40 anos, residente em Guarulhos, de commitar o crime de stalking. O suspeito, que possui um laudo médico diagnosticando esquizofrenia de difícil controle, ideias persecutórias e fobia social, vem perturbando Leila desde 2023 com mensagens, e-mails e ligações insistentes.
Após o descumprimento de uma medida protetiva em julho, a empresária pediu a prisão preventiva do suspeito, argumentando que ele representava um risco à sua integridade física e psicológica. No entanto, a Justiça negou o pedido, considerando que não havia proximidade física entre as partes. A decisão foi baseada no fato de que o stalker não tinha se aproximado fisicamente de Leila.
Os advogados de Leila destacaram que as mensagens recebidas continham informações pessoais e relatos sobre a vida privada do suspeito, além de mencionar seus problemas psicológicos. Essas informações, segundo eles, demonstram um quadro de instabilidade emocional e obsessão.
Agora, a defesa da presidente do Palmeiras recorre da decisão judicial, esperando que o recurso seja analisado e possa mudar o rumo desse caso peculiar. Enquanto isso, Leila continua sua rotina, tentando se proteger de um homem que insiste em invadir sua privacidade.