A música de Psico, obra-prima de Hitchcock, é sem dúvida um dos pilares que transformaram o terror no cinema. Composta por Bernard Herrmann, a trilha usa violinos e cordas para criar tensão que ancora hoje em dia.
A parceria que mudou o cinema
Quando Psico completava 65 anos, especialistas concordam: sem Herrmann, o filme não teria o mesmo impacto. Seu trabalho com Hitchcock começou em Vertigo, mas foi em Psico que a alquimia entre os dois artistas alcançou seu ápice.
A trilha que fez história
Herrmann usou uma orquestra de cordas para criar sons que iam além do visual. As notas altas e desesperadoras, aliadas ao ritmo acelerado, transformaram a simples ducha em um momento de pavor. "A música é tudo", diz Rachel Zeffira, compositora renomada.
Da crítica ao legado
Apesar das dificuldades iniciais – o orçamento apertado e a desconfiança de Paramount – Hitchcock e Herrmann provariam que a arte supersaturava os recursos. A trilha de Psico não apenas ajudou o filme a triunfar, como inspirou gerações de compositores e produtores.
Do terror ao jazz
Herrmann foi um maestro da emoção. Suas composições para filmes como Taxi Driver, com Scorsese, demonstram sua versatilidade. O uso de silêncios e pauses, aprendido na era do rádio, ajudou a construir tensão única.
Uma lição para os tempos atuais
A relação entre Hitchcock e Herrmann é um exemplo de como a arte transcende o dinheiro. Eles provaram que, com inteligência e paixão, é possível criar algo que dura século XXI.