Remuneração Exorbitante de Advogados Públicos: O Dinheiro dos Nossos Impostos

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Em um país onde muitos sequer conseguem acessar serviços básicos, é inaceitável que os advogados públicos recebam verbas astronômicas a partir do dinheiro dos nossos impostos. Enquanto o teto salarial para servidores públicos está fixado em R$ 46 mil, esses profissionais chegam a acumular centenas de milhares de reais em bônus, conhecidos como 'honorários de sucumbência'. Em 2024 alone, o total pago foi de impressionantes R$ 3,73 bilhões.


Essa prática, que deveria servir ao interesse público, transformou-se em um mecanismo de enriquecimento ilícito. Até 2017, esses recursos eram destinados ao Tesouro Nacional para financiar políticas públicas, mas hoje são 'capturados' por uma parcela privilegiada do funcionalismo. É a mesma lógica que justifica o aumento descontrolado de gastos em meio a um contexto de crise fiscal.


Bruno Carazza, comentarista do Jornal da Globo e colunista do Valor Econômico, destaca as distorções entre a advocacia pública e privada, além da falta de transparência na gestão dessas verbas. Enquanto isso, o brasileiro médio continua suando para pagar os impostos que alimentam esse sistema desigual.

João Silva

João Silva

Enquanto ouvimos histórias de sacrifício e dedicação no serviço público, é impossível não se perguntar: onde está a contrapartida? Se o dinheiro serve ao povo, por que está nas mãos de少数 privilegiados? O Brasil precisa urgentemente de uma reforma fiscal e ética que priorize os interesses coletivos.

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