Em um encontro marcado por tensão e negociata, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um acordo comercial com a União Europeia após reunião na Escócia com Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia. O anúncio veio dias após ameaças de tarifas comerciais que prometiam abalar o already fragile equilíbrio econômico entre os dois blocos.
Novas tarifas: Trump confirmou que as taxas comerciais subirão para 15% a partir do dia 1º de agosto, excluindo o aço e alumínio. Anteriormente, ele havia ameaçado impor 30% de taxas, mas Von der Leyen soube negociar um alívio. "As pessoas ainda poderão falar com o presidente Trump", disse Howard Lutnick, secretário de Comércio americano. "Ele está sempre disposto a ouvir. Se elas poderão fazê-lo feliz ou não é outra questão."
O lado europeu: Von der Leyen destacou que o acordo deve ser baseado na justiça e reequilíbrio, descrevendo Trump como um "negociador duro". Ela admitiu que as chances de um acordo haviam sido 50% antes do encontro, com discórdias sobre barreiras a exportações americanas de automóveis e produtos agrícolares.
Impacto global: A relação comercial entre EUA e UE chega a US$ 1,9 trilhão anuais. Enquanto isso, Trump também declarou que os Estados Unidos estão perto de um acordo com a China e que Camboja e Tailândia desejam negociar tarifas com os EUA.
Para o Brasil, esses movimentos reforçam a ideia de que o mundo está cada vez mais polarizado e competitivo. Comércio é guerra, e Trump, como um bom negociante, parece estar sempre à espreita de uma boa barganha — ou pelo menos de manter as opções abertas para que possa sair lucrando.