Reneé Rapp não está para brincadeiras em seu novo álbum, Bite Me, lançado hoje (1° de agosto) pela Interscope. Em sua nova obra, a cantora, conhecida por seu trabalho em The Sex Lives of College Girls, abandona as baladas de coração partido de Snow Angel e mergulha de cabeça na rebeldia pop irreverente.
Em 12 faixas e 33 minutos, Rapp troca a vulnerabilidade pelo atitude, permitindo que sua própria confusão interna dirija o caminho enquanto canta sobre sexo, fama, festas e as dinâmicas de poder envolvidas. O álbum traz colaborações重量级 comprodutores como Omer Fedi, Ryan Tedder, Julian Bunetta e Carter Lang, além de reunir Rapp com o produtor executivo Alexander 23, que já trabalhou em Snow Angel.
A sonoridade do álbum é uma mistura eclética de elementos dos anos 90 do rock alternativo, pop-punk dos primeiros anos 2000 e synth-pop glamoroso — tudo isso centrando a voz intransigente de Rapp. A canção de estreia, Leave Me Alone, lançada em maio, já havia estabelecido esse tom, combinando guitarras marcantes com confrontações líricas.
Em entrevista à AP, Rapp disse que queria se orgulhar da obra independentemente do que os outros pensassem. "Essa intenção, e também o desejo de provar para mim mesma, foi muito cansativa, mas também muito divertida", declarou à imprensa.
Enquanto Snow Angel explorava a fallout emocional, Bite Me navega no caos — messy, sem se importar e sem pedir desculpas. Da faixa de abertura, I Can’t Have You Around Me, com sua guitarra agressiva, à balada de piano That’s So Funny, Rapp deixa claro que não está interessada em ser agradável.
A parceria real-life de Rapp com seu parceiro, Towa Bird, em At Least I’m Hot, é um dos momentos mais leves do álbum, onde os dois trocam flertes sobre uma linha de guitarra funky. O projeto inteiro é uma declaração de independência musical e pessoal.