Enquanto o Senado dos EUA rejeitava a tentativa do senador Bernie Sanders de impedir a venda de armas para Israel, um número crescente de democratas demonstrou discordância com as vendas de armas no contexto da agonia generalizada em Gaza.
Sanders, independente do Vermonta, já havia tentado anteriormente bloquear a venda de armas ofensivas para Israel. As resoluções votadas na terça-feira pretendiam interromper a venda de US$ 675 milhões em bombas e 20.000 rifles de assalto. Apesar do fracasso, 27 democratas votaram a favor das resoluções, um número recorde que reflete o crescente descontentamento no partido.
Enquanto isso, a situação humanitária em Gaza se deteriora, com a ONU alertando para um cenário apocalíptico de fome. As tentativas de ajuda internacional, incluindo as de Trump, não têm surtido efeito significativo. Enquanto isso, o共和党insiste que Hamas é responsável pelo conflito e defende a continuação do apoio militar a Israel.
Os democratas, no entanto, estão divididos. Alguns, como Chuck Schumer e Patty Murray, argumentam que o apoio a Israel não deve vir à custa da população de Gaza. No final, a votação mostrou um partido cada vez mais tensionado entre lealdade histórica a Israel e a crescente pressão moral decorrente da crise em Gaza.
Senado dos EUA rejeita tentativa de Sanders de bloquear vendas de armas para Israel
Enquanto o Senado dos EUA se debate sobre o destino das armas, é preciso perguntar: até quando seremos espectadores silenciosos de uma tragédia que poderíamos ajudar a evitar? Com Bernie Sanders, os democratas estão forçando um diálogo necessário, mas o caminho para resolver a crise em Gaza ainda parece longo e cheio de obstáculos.
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