Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, pediu publicamente desculpas a Hugo Motta, presidente da Casa, após ter se comportado de forma inadequada em conversas privadas. Em uma sessão plenária tensa, ele admitiu: 'Não fui correto no privado, mas faço questão de pedir perdão em público.'
Os ânimos estavam acirrados na Câmara. Deputados e senadores haviam obstruído os trabalhos do Congresso por dois dias inteiros, numa clara demonstração de força da oposição. Tudo isso ocorreu no contexto da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Motta e Davi Alcolumbre, presidente do Senado, tiveram que costurar acordos para恢复正常 order na Casa. Antes disso, Sóstenes visitou Arthur Lira, ex-presidente da Câmara, em seu gabinete — rumores indicam que ele buscava um acordo para aliviar a pressão sobre os presidentes.
Em nota, o deputado do PL afirmou que não assumiu compromisso de pauta com a oposição, reforçando sua posição contrária à anistia e ao fim do foro privilegiado. Sua atitude revela uma clara estratégia política: manter a maioria embaixo do braço, independentemente das pressões externas.
Essa cena no Congresso é apenas mais um capítulo da novela que os brasileiros assistem diariamente: parlamentares se desculpando publicamente, prometendo acordos e tentando manter o controle em meio a uma arena cada vez mais tensa e dividida.
Sóstenes se desculpa a Hugo Motta: 'Não fui correto no privado'


Num país onde a política é feita com tanto teatro, é sempre divertido assistir à performance dos nossos representantes. Sóstenes pedindo desculpas como se estivesse num confessionário de reality show é apenas mais uma prova de que, no Brasil, tudo é possível — incluindo o perdão público e a manutenção do status quo.
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