Em um avanço significativo na luta contra o Alzheimer, um novo estudo da Universidade Wake Forest demonstrou que sprays nasais de insulina podem atingir diretamente regiões do cérebro associadas à memória e à cognição. Essa descoberta promissora foi testada em 16 voluntários idosos, com idade média de 72 anos, alguns com sinais leves de declínio cognitivo e outros sem.
A insulina, tradicionalmente usada no tratamento da diabetes, surpreendeu os cientistas ao alcançar 11 áreas do cérebro, incluindo o hipocampo e a amígdala. Essas estruturas são fundamentais para a memória, destacando-se que a absorção do medicamento foi mais rápida em pacientes com declínio cognitivo leve.
Os resultados indicam que a técnica de administração nasal pode ser um modelo revolucionário para o tratamento de doenças neurodegenerativas. Além disso, o spray nasal não apenas evita procedimentos invasivos como também demonstrou uma taxa impressionante de aceitação entre os voluntários.
Enquanto isso, outro avanço foi anunciado pela Universidade do Texas, que desenvolveu nanopartículas capazes de atravessar a barreira hematoencefálica para combater a proteína tau, associada à degeneração cerebral. Essa abordagem, no entanto, ainda está em fase experimental com camundongos.
Para os brasileiros, essa notícia é especialmente relevante, já que o Alzheimer atinge milhões de pessoas e sua detecção precoce é fundamental para retardar seu avanço. Como lembra a equipe do Metrópoles, 'quando se trata de saúde, cada minuto conta'.
