Em meio a uma polêmica que não parece amezar, o serviço de newsletter Substack se viu obrigado a apagar velas após enviar uma notificação push a uma quantidade desconhecida de usuários, direcionando-os a um blog com simbolismo nazista. A empresa rapidamente se desculpou pelo 'erro', mas os críticos lembraram que esse não é o primeiro incidente envolvendo conteúdo extremista na plataforma.
A história de Substack com o extremismo online não é nova. Fundadores já declararam que a censura ou a demonetização de publicações não são soluções eficazes, argumentando que isso só leva os grupos radicais para as sombras. No entanto, analistas e ativistas alertam que, sem moderação adequada, plataformas como Substack se tornam 'megafones' para movimentos extremistas.
Joshua Fisher-Birch, analista de terrorismo da organização não governamental Counter Extremism Project, destaca que os grupos neonazistas vêm usando Substack para legitimar sua mensagem. "A marca Substack é associada a jornalistas independentes e influenciadores renomados", explica Fisher-Birch, "isso concede aos extremistas uma aura de liderança intelectual."
Enquanto isso, alguns usuários已经开始 abandonar Substack para alternativas como Ghost e Buttondown, atraídos não apenas pelos menores custos, mas também pelo controle total sobre seu conteúdo. "Acho que é hora de se mover ou vergonhar-se mais tarde", declarou Imani Gandy, criadora do 'Angry Black Lady'.