Tarifas dos EUA afetam exportações do DF

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A partir do próximo dia 6 de agosto, os Estados Unidos passarão a taxar em 50% uma lista que inclui biscoitos, óleos e gorduras, massas para produtos de padaria, roupas e muitos outros itens exportados pelo Distrito Federal. Essa medida, anunciada por Donald Trump, impactará diretamente indústrias que, no ano passado, movimentaram US$ 7.096.370 em negócios com o país norte-americano.


Apesar desse aumento nas taxas, há uma exceção: o combustível para aviação não será afetado. Esse produto corresponde a quase 10% das exportações do DF para os EUA, representando US$ 739.273.


De acordo com a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), onze outros produtos que servem à aviação civil também estão isentos. Entre os produtos mais exportados, destacam-se os óleos e gorduras, que movimentaram US$ 2.979.089 em 2024. Em seguida, vêm as misturas e pastas para padaria, com US$ 1.613.933 arrecadados.


Jamal Bittar, presidente da Fibra, ressalta que o DF não depende excessivamente dos EUA como mercado exportador, graças à diversificação de destinos como Oriente Médio e outros países. "Dentro do caos, temos uma sorte: nossa exportação não é tão concentrada nos EUA", declarou.


Bittar também mencionou que o DF busca novos mercados para reduzir a dependência das exportações norte-americanas. "Já há conversas com investidores chineses interessados no mercado local", adiantou.

Lucas Martins

Lucas Martins

Enquanto o Distrito Federal tenta se reorganizar diante das novas tarifas, Trump serve mais uma dose de 'protecionismo' à la carte. Resta ver como Lula e a equipe brasileira responderão a essa jogada de xadrez econômico.

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