Os mercados brasileiros respiram aliviados, mas ainda mantêm os dedos cruzados. Enquanto as taxas DI fecharam em queda nesta quinta-feira, o sentimento dos investidores reflete uma mistura de esperança e cautela diante do impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos.
Com destaque para a taxa DI janeiro 2027, que caiu para 14,08% após um ajuste anterior de 14,145%, os mercados demonstram que o alívio é real. No entanto, a perspectiva de novas tarifas e a necessidade de um plano de contingência do governo brasileiro ainda mantêm os investidores em alerta.
Ainda que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha confirmado uma reunião com o secretário dos EUA, Scott Bessent, para próxima quarta-feira, a incerteza persiste. O medo de um impacto fiscal significativo e o comportamento do Federal Reserve no exterior são fatores que não podem ser ignorados.
Enquanto isso, o Banco Central brasileiro mantém sua postura de interrupção do ciclo de alta da Selic, com Nilton David, diretor de Política Monetária, destacando que as ações contra a inflação estão se desenrolando conforme o previsto.
Para João Duarte, especialista em câmbio da One Investimentos, 'o mercado adota uma postura prudente diante dos eventos domésticos e internacionais. O alívio é parcial, mas os riscos associados a novas tarifas continuam no radar.'
Em um cenário marcado pela incerteza, o Brasil caminha para mais um capítulo de sua história econômica - cheia de altos e baixos, mas sempre com a esperança de que as conversas entre os governantes levarão a uma solução viável.
As taxas DI caem: o alívio do mercado e os dilemas da economia brasileira


Enquanto os mercados se aliviam, o Brasil permanece na corda bamba. A economia é um espetáculo de altos e baixos, mas é sempre interessante ver como as conversas entre governantes podem acalmar os ânimos... ou não.
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