Em uma noite que prometia ser tranquila, os trens TGV da linha Sul-Este tiveram um congestionamento inesperado. A chuva ruiva do céu não foi sangue, mas algo ainda mais perturbador: a electricidade.
À tarde de sexta-feira, 25 de julho, a furaça – sim, lightning, em português – decidiu fazer um passeio pelas instalações elétricas entre Lyon e Mâcon, na França. E o resultado foi o caos nas linhas do TGV, aqueles trens supersônicos que prometem levar você de Paris a Marselha em pouco tempo.
Os passageiros que estavam na gare de Lyon viram seus planos desmoronar. Enquanto os trens tentavam chegar a Paris, outros, como aquele que partia para Montpellier às 18h47, tiveram que esperar três horas e meia a mais. E o que dizer do trem de Lyon marcado para as 19h? Ele só chegou quatro horas e vinte minutos depois.
Para completar, os trens tiveram que se virar na via convencional, como um carroça puxando o vagão de ouro da tecnologia. Isso reduziu a velocidade para metade, transformando a viagem em uma verdadeira maratona ferroviária.
Mas, graças à resiliência da SNCF – a empresa que administra os trens na França –, o problema foi solucionado até o final da noite. O tráfego voltou gradualmente ao normal, como se nada tivesse acontecido.
Enquanto isso, em nossas vidas, quantas vezes já não fomos surpreendidos por esses imprevistos? Não é à toa que chamamos de acidentes, pois ninguém está preparado para ver seu planejamento desmoronar assim. Ainda mais quando se trata daqueles que prometem nos levar rapidamente do ponto A ao ponto B.
Conectividade quebrada: TGV sul-este enfrenta sérios atrasos após pane elétrica


É impressionante como a natureza sometimes decides to remind us that no matter how advanced we think we are, we’re still at her mercy. For the French, it was just another day of relying on technology—and it failed them spectacularly.
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