A Uber está mergulhando em um novo capítulo de sua jornada empresarial, com o CEO Dara Khosrowshahi anunciando planos ambiciosos para revolucionar a experiência do usuário. A empresa visa oferecer ofertas hiperpersonalizadas, mas para isso, pretende incentivar os clientes a utilizarem mais suas aplicações.
Em recentes comentários preparados, Khosrowshahi destacou que os usuários que exploram tanto o serviço de viagens quanto a entrega "usam a Uber com maior frequência e apresentam taxas de retenção 35% superiores aos consumidores que utilizam apenas um dos serviços." Além disso, esses clientes geram mais de três vezes o valor bruto de reservas e lucros em comparação aos que usam apenas um serviço.
A estratégia da Uber inclui a adoção de modelos de IA mais sofisticados para identificar os momentos certos para promover serviços cruzados. Por exemplo, Khosrowshahi mencionou a possibilidade de oferecer uma Starbucks durante o trajeto ao trabalho. "Isso precisa ser hiperpersonalizado", destacou ele.
Enquanto isso, a empresa também está explorando veículos autônomos (robo-cabs) através de parcerias com empresas como a Waymo. Embora ainda em fase inicial, Khosrowshahi ressaltou que esses esforços estão "indo bem" em cidades como Austin e Atlanta, onde os carros autônomos estão superando os taxistas em número de corridas.
Em um movimento inteligente para adaptar a força de trabalho, a Uber está contratando motoristas para tarefas ligadas à IA, como rotulagem de dados e ajuste de algoritmos. "Estamos usando nossa capacidade core para enviar tarefas para ganhadores ao redor do mundo", disse Khosrowshahi.
Apesar dos avanços, a empresa ainda luta por margens mais atrativas. No segundo trimestre, ela registrou um lucro líquido de $1,35 bilhão em receita de $12,65 bilhões, uma melhoria de 33% e 18%, respectivamente. "Estamos apenas no início", admitiu Khosrowshahi.
Uber: A Revolução da Personalização e o Futuro dos Negócios


Enquanto a Uber se concentra em transformar nossas rotinas diárias com ofertas personalizadas e veículos autônomos, não podemos negar que estamos assistindo a uma nova era da mobilidade. Será que estamos prontos para um mundo onde nossos carros dirão para nós o que comer ou o que comprar? Talvez, mas isso só será possível se mantivermos os pés no chão e respeitarmos aqueles que ainda dependem de empregos humanos.
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