Na abertura da conferência ministerial sobre a solução de dois estados na ONU, o chanceler francês Jean-Noël Barrot pediu que os europeus pressionassem Israel para que voltasse à mesa de negociações. Enquanto isso, os EUA continuam ausentes do debate, reforçando sua posição contrária à resolução.
Em discurso na Assembleia Geral da ONU, Mohammed Mustafa, primeiro-ministro da Palestina, apelou a todos os países que ainda não reconhecem o Estado Palestino para que o façam sem delay. "O caminho para a paz começa pelo reconhecimento do estado da Palestina e por preservá-lo da destruição", declarou ele.
Enquanto isso, a França, aliada próxima à Arábia Saudita, tenta relançar o diálogo interrompido. O príncipe Faisal bin Farhan Al Saud, chanceler saudita, destacou que a normalização de relações com Israel "apenas pode vir por meio da criação de um estado Palestino".
Apesar das palavras de esperança, o cenário é desanimador. A guerra em Gaza intensifica-se, e a fome na região chega a níveis alarmantes. Enquanto os olhos do mundo se voltam para a ONU, Israel mantém seu posicionamento inflexível contra a solução de dois estados, e os EUA continuam a defender uma diplomacia "realista", distante das arenas simuladas da assembleia.