Vacinas mRNA: Em meio a uma discussão intensa sobre a eficácia das vacinas mRNA, o Secretário de Saúde dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy Jr., defende que essas vacinas não são efetivas contra doenças como COVID-19 e a gripe. No entanto, especialistas alertam que as evidências científicas contrariam suas afirmações.
Em um vídeo recente, Kennedy argumentou que as vacinas mRNA não protegem adequadamente contra infecções do trato respiratório superior, como a COVID-19 e a gripe. Ele defende o desenvolvimento de vacinas usando processos alternativos. No entanto, os cientistas lembram que as vacinas mRNA foram fundamentais em salvar milhões de vidas durante a pandemia.
Como funcionam as vacinas mRNA? Essas vacinas não são 'foguetes antimagicos' que bloqueiam infecções, mas sim instruções que nosso corpo usa para produzir proteínas que ajudam a imunidade a reconhecer e combater o vírus. Elas são especialmente eficazes em prevenir hospitalizações e mortes.
Estudos mostram que as vacinas mRNA reduziram significativamente a mortalidade. Um estudo da Organização Mundial da Saúde (WHO) estimou que elas economizaram mais de 1,4 milhões de vidas na Europa desde dezembro de 2020. Outro estudo, publicado no Lancet Infectious Diseases, calculou que as vacinas evitaram 19,8 milhões de mortes全球.
Apesar disso, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA cancelou financiamentos de pesquisa de $500 milhões para novas vacinas mRNA. A decisão tem sido criticada por especialistas que vêem a tecnologia mRNA como um avanço revolucionário na medicina.
É possível questionar os motivos por trás dessa decisão. Enquanto Kennedy e outros críticos buscam justificar a posição, a ciência parece clara: as vacinas mRNA são uma ferramenta crucial na luta contra doenças infecciosas.