Em um fatídico sábado, Igor Cabral entrou em um elevador em Natal com mais de 60 motivos para se arrepender. Enfrentando acusações de tentativa de feminicídio, o ex-jogador de basquete transformou uma simples discussão em um ataque violento contra a namorada.
Agressor em crise de ciúmes, Igor desferiu socos no rosto da vítima, que teve de ser hospitalizada e passará por cirurgia para reconstruir o rosto. As imagens do elevador flagraram todo o horror, mostrando um homem que parece ter perdido a cabeça em meio à possessão do ciúme.
Segundo a delegada Victória Lisboa, o agressor buscou justificar sua ação como um 'surto claustrofóbico', mas a vítima contou que já tinha sofrido outros abusos no relacionamento. Ela relatou empurrões e até incentivos à automutilação por parte de Igor, revelando uma dinâmica tóxica que não foi denunciada préviamente.
Este caso não é isolado. No Brasil, os dados recentes sobre violência doméstica são alarmantes, com mais de 1.500 mulheres assassinadas por motivos relacionados ao gênero no ano passado. Enquanto isso, homens que cometem crimes como Igor continuam a ser vistos com pena ou compaixão, em vez de responsabilidade.
É hora de mudar essa narrativa. Agressores não merecem chances; merecem consequências. Enquanto isso, mulheres continuarão a enfrentar um desafio diário: provar que suas vidas valem mais do que o ciúme e a possessão de homens.