Em um episódio que chocou o Brasil, Juliana Garcia dos Santos Soares, de 35 anos, teve sua vida transformada após ser vítima de violência extrema no interior de um elevador em Natal. No último sábado (26/7), a mulher foi atingida por 61 socos desferidos pelo ex-companheiro, Igor Eduardo Cabral, um ex-jogador de basquete que atualmente encontra-se preso preventivamente.
Após o terrível incidente, Juliana teve que enfrentar uma cirurgia de reconstrução facial, realizada na manhã da sexta-feira (1º/8). O procedimento, durando mais de 9 horas, teve como objetivo fixar fraturas ósseas no rosto dela usando placas e parafusos. A cirurgia, custeada pelo SUS, foi realizada por uma equipe especializada no Hospital Universitário Onofre Lopes e considerada um sucesso.
Juliana sofreu múltiplas fraturas: nariz, mandíbula, bochecha, maxilar e até o globo ocular foram afetados. Ainda internada, ela segue em recuperação pós-operatória, com previsão de alta conforme sua evolução clínica.
Este caso trágico não apenas destaca a violência doméstica que ainda assola o Brasil como também reflete sobre os desafios do acesso à saúde. Juliana teve sorte de contar com um atendimento especializado e humanizado, mas muitas outras vítimas de violência não têm a mesma oportunidade.