Cidade síria mergulhada em violência sectária: Druze e Beduínos enfrentam-se em meio a destruição

A cidade de Sweida, no sul da Síria, está mergulhada em um conflito sectário que envolve clãs beduínos armados e membros da minoria druíca. As ruas que costumavam estar cheias agora são cenários de silêncio perturbador, com apenas algumas pessoas circulando entre os escombros.

Em um hospital local, o cheiro dos corpos decompondo ainda persiste, lembrando a violência que se espalhou após semanas de confrontos. Testemunhos como o de Manal Harb, mãe de Safi Dargham, vítima de snipers, revelam a dor quotidiana de quem tenta salvar os entes queridos em meio à carnificina.

Enquanto isso, o governo sírio promete responsabilização, mas muitos residentes ainda nutrem desconfiança. O conflito não apenas ameaça desestabilizar a região, como também coloca em xeque a recente transição política na Síria, fragilizada por anos de guerra.

Em meio à devastação, homens como Talal Jaramany recorrem às armas, defendendo o que consideram justiça e segurança. "Nossa arma é sagrada", declarou ele, resistindo a qualquer tentativa de desmobilização.

Mais de 130 mil pessoas foram deslocadas, entre Beduínos, Druzes e cristãos, que buscam refúgio em outras áreas ou fogem das ruas now lie eerily silent, with only a few people passing by. In some areas, the destruction is overwhelming, with buildings and cars charred black.

Enquanto isso, relatos de humilhação e execuções circulam, acompanhados de gritos sectários. Até mesmo membros do governo são acusados de abusos, o que alimenta a ira dos residentes.

A situação em Sweida reflete não apenas um conflito local, mas umaprofunda fissura na sociedade síria, onde a fragilidade do estado e as divisões sectárias ameaçam levar o país a um colapso total.