Quem nunca se perguntou como o método de somatória dos vestibulares surgiu? Pois bem, a resposta está longe de ser um mistério. Trás das cortinas está Vô Aquiles, ex-vice-reitor da UFSC, que com 84 anos de pura simpatia e智慧, resolveu levar para Santa Catarina um sistema que mudaria o jeito de os alunos encararem as provas.
Uma geração que marcou época
A história do método de somatória no vestibular da UFSC é contada com emoção por Maria Genovez, neta de Aquiles Amaury Córdova Santos. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, com quase 300 mil visualizações, ela traz à tona a memória do avô, que foi vice-reitor da universidade entre 1984 e 1988.
Da UFC ao vestibular catarinense
Ele não foi o criador do método, mas adaptou para a UFSC uma ideia já existente em outras universidades, como a UFC. A motivação? Eliminar os "chutes", aqueles palpiteiros que todos já fizeram na vida acadêmica. Em vez de assinalar letras aleatórias, o candidato teria que somar os números das alternativas corretas.
"Somos assim porque merecemos"
A explicação de Vô Aquiles é clara: "Para acabar com o chute, nós colocamos esse método de somatória, em que as pessoas tinham que indicar quais alternativas estavam corretas, e não chutar." E assim, em 1986, o sistema foi introduzido na UFSC, mudando para sempre a forma como os vestibulares eram vistos no estado.
Herança cultural
Agora, décadas depois, o vídeo da neta viraliza, trazendo à tona não apenas uma história de superação e inovação, mas também a figura humana por trás dessa mudança. Vô Aquiles, com seu jeito simpático e sua determinação, deixou um legado que transcende as paredes da universidade.