A Tragédia de Gaza: Um Grito Contra o Genocídio

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Em meio à terrível realidade de Gaza, onde a dor e o sofrimento se acumulam diariamente, é inevitável confrontar a cruel evidência: estamos assistindo a um crime hediondo, um genocídio. Mesmo que muitos preferissem ignorar ou minimizar os fatos, vozes cada vez mais claras, inclusive entre historiadores e organizações israelenses, emergem para denunciar essa atrocidade. E é justamente esse coragem que me inspira e me faz compreender o quão possível tornou-se o impossível.


Enquanto lembramos o genocídio de Srebrenica, ocorrido em 1995, que ceifou a vida de 8.000 homens e garotos muçulmanos na Bósnia, perçojo agora como aquilo que parecia inimaginável ontem se torna现实 hoje. O silêncio, a cegueira voluntária e a paralisia moral não são apenas fraquezas humanas; são as condições pelas quais o genocídio se mantém possível.


Como podemos aceitar que as organizações internacionais fiquem inertes, que o direito internacional seja desrespeitado e que pressões inimagináveis sejam exercidas sobre a justiça global? Tudo isso serve para manter um véu de silêncio sobre os horrores cometidos. E é exatamente esse silêncio que nos torna cúmplices.


Denominar, identificar o crime é já uma forma de agir. Hoje, não podemos mais evitar: o que está acontecendo em Gaza é um genocídio. As formas de morte se multiplicam: a destruição por bombardeios constantes, a morte pela fome organizada, a execução por tentar roubar farinha de um caminhão, a morte pelo abandono absoluto, privando-se de água, energia e remédios. E ainda, a humilhação diária dos sobreviventes, privados não só de sua dignidade, mas também de toda esperança. Tudo isso converge num único local, movido por uma intenção clara.

Juliana Rocha

Juliana Rocha

Diante dessa tragédia que se repete e que o mundo parece assistir com indiferença, é hora de refletirmos sobre nossa posição diante da História. O silêncio é a arma dos opressores; a palavra, a força dos justos. Enquanto lemos estas linhas, em algum lugar do mundo, alguém está sofrendo, e nosso dever é não apenas denunciar, mas também agir.

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