Em um domingo de tensão na BR-116, em Quatro Barras, a vida teceu mais uma lição sobre os perigos das rodovias brasileiras. Um motociclista, vítima de uma avalanche de circunstâncias adversas, viu-se confrontado com a dura realidade do tráfego: o controle absoluto se transformou em desolação instantânea.
Segundo relatos da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu no km 1, no trecho sentido norte. O motociclista, transportado ao hospital com ferimentos moderados, é a prova cabal de que nem sempre a velocidade compensa. Enquanto os demais passageiros se perguntam: "E se fosse eu?", o motorista perdeu o rumo – literal e figurativamente.
Este incidente não é isolado. Na trama diária das estradas brasileiras, cada acidente é um capítulo de uma história maior: a da negligência coletiva. Quem nunca teve aquele momento de imprudência? Quantas vezes já arriscamos por impaciência ou pressa? A BR-116, conhecida por ser uma via movimentada e perigosa, é um espelho da nossa ansiedade coletiva.
Enquanto isso, o motociclista se recupera – sorte dele. Mas quantas outras vezes isso não terminaria bem? Quantos outros passageiros virão a pedir: "O que fizemos para merecer isso?"