Uma nova ação judicial contra a Netflix acusa Amy Takahara, uma executiva experiente no departamento de programação infantil da empresa, de ter sido vítima de discriminação de gênero e assédio sexual por parte de seu superior hierárquico, Edward Horasz. A queixa afirma que o ambiente de trabalho se tornou hostil após Takahara denunciar repetidamente as práticas discriminatórias, culminando em sua demissão sem justa causa.
Contextualizando: O processo foi inicialmente arquivado em maio de 2023, mas teve uma nova versão apresentada recentemente com mais detalhes sobre as alegações. Entre as acusações está o fato de que Horasz teria negado crédito a Takahara por seu trabalho em Geek Girl, uma série adolescente que se tornou um sucesso da Netflix em 2024. Além disso, ele supostamente afirmou que ela não era capaz de lidar com programas dirigidos a públicos masculinos e tratou-a de forma humilhante, chegando a compará-la a sua "mulher" na empresa.
Reação da Netflix: A empresa nega as acusações e afirma que Takahara foi vítima de uma reestruturação do time. No entanto, os detalhes do processo sugerem que o ambiente de trabalho dentro da companhia pode estar longe de ser o ideal para mulheres em cargos de destaque.
Essas acusações não ocorrem isoladas. Recentemente, outra ex-funcionária da Netflix também entrou com uma ação judicial relatando tratamento discriminatório e assédio no local de trabalho. Ainda que as empresas busquem projetar uma imagem moderna e progressista, casos como estes destacam a necessidade de introspecção sobre as práticas internas e o respeito à diversidade em espaços de trabalho.