Na manhã de segunda-feira, a Aeroflot, maior companhia aérea da Rússia, teve que cancelar diversas decolagens após um fracasso em seus sistemas de TI. O incidente, que afetou voos saindo e chegando no Aeroporto Internacional Sheremetyevo de Moscou, foi atribuído a hacktivistas. Entre os 42 voos inicialmente cancelados, mais setembro sofreram alterações, com atrasos variando de 25 minutos a quase três horas.
A empresa informou via Telegram: "Houve uma falha nos sistemas de informação da companhia. Perturbações no serviço são possíveis. Neste contexto, é esperado que haja uma readjusteForçado na grade de voos, incluindo adiamentos e cancelamentos. Pedimos aos passageiros que monitorem as informações nas placas de aeroportos, sites e anúncios em alto-falante."
Enquanto uma equipe de especialistas trabalha para minimizar os riscos e恢复正常 operações, passageiros com voos cancelados podem optar por reembolsos ou remarcação de datas nos próximos dez dias. No entanto, os balcões de atendimento dos aeroportos estão temporariamente sem processar estes serviços, sem maiores explicações.
Apesar das sanções e restrições impostas após a invasão da Ucrânia em 2022, a Aeroflot ainda figura entre as top 20 companhias por número de passageiros. No entanto, a guerra reduziu suas rotas internacionais para hubs globais como Nova York e Londres, obrigando-a a focar em voos domésticos e rotas com países aliados.
Os grupos de hacktivistas Silent Crow e Cyberpartisans BY, da Bielo-Rússia, assumiram responsabilidade pelo ataque. Eles alegam ter comprometido "todos os sistemas corporativos críticos" da empresa, incluindo SharePoint e Exchange, além de terem apagado 7.000 servidores e roubado 22 TB de dados.
Essa ação reflete uma tendência crescente de hacktivismo alinhado com agendas políticas, usando a tecnologia como arma em conflitos internacionais. Enquanto isso, a Aeroflot lida não apenas com as consequências do ataque, mas também com as pressões econômicas e geoprotectivas que moldam seu negócio atualmente.
