É impressionante como uma jovem de 23 anos, Eléonore Pattery, lança uma petição que questiona a Lei Duplomb. A iniciativa,发起于7月7日,apelou à participação cidadã de atores da saúde, agricultura, ecologia e direito. Enquanto o debate sobre agricultura no Brasil (e no mundo) é marcado por polarizações, ela traz uma perspectiva de diálogo construtivo.
Os paradigmas econômicos clássicos, como a defesa do livre-comércio e a primazia da empresa privada, são frequentemente invocados no debate público. No entanto, esses princípios raramente consideram aspectos fundamentais como saúde, meio ambiente, equidade e segurança nacional.
Nossa alimentação está diretamente ligada à explosão de doenças crônicas no Brasil, como câncer, diabetes e obesidade. Como podemos fazer política agrícola sem levar em conta a saúde da população?
A agricultura industrial, com seu uso excessivo de fertilizantes químicos (derivados do gás natural russo) e energias fósseis, também ameaça o patrimônio natural do país. Como podemos ignorar a equidade com as futuras gerações?
Além disso, a dependência de fontes externas para alimentar nossa população é um risco à segurança nacional. É possível considerar essa trajetória como segura?
Enquanto lemos essas linhas, é impossível não se perguntar: o futuro da agricultura no Brasil será marcado pelo diálogo ou pela divisão? A resposta dependerá de nossas escolhas coletivas.