Em mais um capítulo da saga que envolve o vereador de Cotia, Alexandre Frota (PDT), a Justiça determinou a penhora de R$ 111,6 mil das contas bancárias do parlamentar. No entanto, ao realizar a busca, os agentes encontraram apenas R$ 0,90 em saldo. Um número que parece saído de um gibi, mas que reflete uma realidade crua: o contraste entre o discurso político e a prática financeira.
Esta não é a primeira vez que Frota se encontra em situações que misturam ironia e polêmica. Desde 2018, o processo judicial envolve acusações contra Gerson Florindo de Souza, ex-dirigente do PT, e teria sido iniciado após declarações onde Frota ofendeu publicamente Fernando Haddad, candidato à Presidência pelo PT naquela época.
A história revela não apenas um problema pessoal, mas também uma reflexão sobre o jogo político no Brasil. Enquanto muitos parlamentares usam discursos inflamados para conquistar votos, a realidade financeira de alguns é bem mais modesta – ou, pelo menos, o que resta dela após gastos questionáveis.
É como se o dinheiro público fosse transformado em moeda de troca, mas sem um destino claro. Enquanto isso, os brasileiros seguem acompanhando, perplexos, as manchetes que misturam politiqueiro e humor negro.