Em um discurso duro e cheio de ameaças, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, prometeu que se o Irã continuar a threaten Israel, seu país lançará um ataque pessoal contra o líder supremo iraniano, Ali Khamenei. A declaração foi feita durante uma visita à base aérea de Ramon, onde Katz elogiou as tropas israelenses pelo trabalho realizado durante os 12 dias de guerra entre Israel e Irã em junho.
As consequências da guerra
A guerra que começou em junho com bombardeios israelenses contra o Irã resultou na morte de mais de mil pessoas no território iraniano. Em Israel, os ataques balísticos mataram 29 pessoas, incluindo uma filipina de 49 anos que faleceu dias após ser ferida. Enquanto isso, a censura militar israelense manteve segredo sobre os impactos diretos nas posições estratégicas do país.
A escalada de tensões
Katz não apenas ameaçou Khamenei, mas também insinuou que Israel está motivado a promover uma mudança de regime no Irã. Embora o porta-voz do governo israelense tenha garantido que não era intenção de Israel derrubar o governo iraniano, ele admitiu que isso poderia ser "uma consequência" da guerra.
Essas ameaças eprovocativas refletem a complexa dinâmica geopolítica na região, onde cada palavra e ação pode acender um conflito ainda maior. No entanto, é preciso questionar até que ponto essas ações realmente protegem os interesses de Israel ou se tornam parte do problema.