Em um domingo de mobilizações em defesa da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, milhares de brasileiros tomaram as ruas das principais cidades. Enquanto Bolsonaro assistia pelasm videochamada, os manifestantes, em 62 municípios, levantavam bandeiras da direita e cartazes pedindo anistia ao ex-presidente.
Um grito de revolta
Em São Paulo, a Avenida Paulista foi palco de um dos maiores atos, reunindo figuras como o pastor Silas Malafaia, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-SP), e o prefeito Ricardo Nunes (MDB). Entre os gritos e as faixas, o coro era uníssono: 'Fora Moraes' e 'Anistia Bolsonaro'.
Pressão política
O PL, partido de Bolsonaro, vê a anistia como uma aliada na disputa eleitoral. Enquanto isso, o projeto que concede anistia tramita na Câmara, mas ainda não foi pautado. 'Paute a anistia, porque o resto nós vamos fazer', cobrou Nikolas Ferreira, em discurso na Paulista.
Impactos internacionais
Michelle Bolsonaro participou do ato em Belém, onde reforçou a mensagem de defesa do seu pai. Em Salvador, o trio elétrico comandava os gritos de 'Reaja, Brasil', organizados por aliados locais. Enquanto isso, Santa Catarina concentrou 26 cidades com atos.
Um reflexo da divisão brasileira
Enquanto Bolsonaro, inelegível até 2030, permanece em silêncio, os seus apoiadores erguem a bandeira de resistência. Um grito que ecoa não só no Brasil, mas também lá fora, onde ele é visto como um dos poucos líderes capazes de unir os extremos.
Democracia em xeque
A mobilização reflete aprofundamento da polarização brasileira. Enquanto uns clamam por anistia e justiça, outros vêm nisto uma oportunidade de redefinir o próprio conceito de democracia.