A Apple encontrou uma maneira peculiar de lidar com as demandas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em vez de enfrentar diretamente a guerra comercial proposta por Trump, a empresa decidiu apelar para o ego do mandatário. Na quarta-feira passada, Trump anunciou que a Apple seria isentada de uma tarifa de 100% sobre semicondutores, que poderia ter aumentado o custo global dos iPhones. Em troca, a Apple prometeu um aumento de investimentos no país em US$ 100 bilhões e presenteou Trump com uma estátua exclusiva.
A peça, esculpida pela Corning — parceira da Apple nos investimentos americanos — é um círculo de vidro especial com o logotipo da Apple no centro. A mensagem gravada na base de ouro 24 quilates diz: "Foi feito nos Estados Unidos" e inclui a assinatura de Tim Cook. Como se tratasse de uma carta de amor bizarra, a Apple parece ter compreendido que flertar com o nacionalismo de Trump é a melhor estratégia para manter os negócios intactos.
Enquanto isso, analistas apontam que a Apple já vinha seguindo seu curso de investimentos no país, independentemente das promessas anteriores. Afinal, lidar com Trump nunca foi uma tarefa fácil, especialmente quando se trata de iPhones fabricados nos Estados Unidos. Para muitos, parece que a Apple está apenas "fazendo o suficiente" para manter as tarifas longe de seus produtos.