Banque Franco-Americano Paga Multa Recorde por Violar Sanções

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Em um capítulo que parece saído de um thriller financeiro internacional, o maior banco da França, o BNP Paribas, teve que pagar uma multa recorde de US$ 8,9 bilhões em 2014 por infringir a Lei Magnitsky dos Estados Unidos. Esta mesma lei que hoje é utilizada para impor sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os crimes do banco francês foram cometidos entre 2004 e 2012, época em que ele realizou transações ilegais envolvendo US$ 30 bilhões com países como Cuba, Irã e Sudão, todos na lista de sanções internacionais. Em um acordo para evitar um julgamento nos Estados Unidos, o banco aceitou pagar a multa, além de ser proibido de realizar operações em dólares e demitir 13 funcionários envolvidos no escândalo.

Mesmo longo tempo após os fatos, o impacto dessa decisão ecoa ainda hoje. No Brasil, o ministro Alexandre de Moraes enfrenta situações semelhantes com as instituições financeiras brasileiras, que buscam entender quais transações são permitidas ou proibidas a um magistrado.

Enquanto isso, no STF, uma ação movida pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT/RJ) questiona essas restrições. A representação foi sorteada para o gabinete do ministro Cristiano Zanin.

Agora, imagine como seria governar sem acesso a contas bancárias? Um teste de resistência que coloca em xeque não só as prerrogativas de um magistrado, mas também os limites da soberania nacional diante das sanções internacionais.

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Fernanda Almeida

Fernanda Almeida

É impressionante como histórias de multas bilionárias e sanções internacionais sempre trazem à tona questões sobre poder, influência e, claro, avelhandoouro. No caso do BNP Paribas, o banco aprendeu que infringir regras internacionais pode ser um negócio muito caro – literalmente falando. E no Brasil, parece que estamos presenciando uma nova versão desse drama, onde os limites da atuação política se confrontam com as realidades do mundo financeiro globalizado.

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