Em um momento que parece saído de um roteiro de filme de ficção científica, Thaddeus Daniel Pierce, um bebê nascido em Ohio, Estados Unidos, está conquistando o título de recorde mundial. Ele nasceu a partir de um embrião congelado por mais de 30 anos, superando o anterior detentor, um par de gêmeos concebidos a partir de embriões armazenados desde 1992.
A história começa com Lindsey e Tim Pierce, um casal que enfrentou sete anos de infertilidade antes de optar por adotar um embrião. Eles escolheram o embrião de Linda Archerd, uma mulher de 62 anos que criou quatro embriões em 1994 após tentativas de fertilização in vitro. Três deles foram armazenados, e Archerd decidiu doar um para a adoção através da agência Nightlight Christian Adoptions.
Archerd teceu uma conexão emocional com o bebê que estava prestes a nascer, sentindo uma ligação especial com sua filha biológica, agora com 30 anos. Ela escolheu um casal cristão caucasiano nos Estados Unidos para adoção, evitando sair do país. O procedimento foi realizado na clínica de fertilização Rejoice Fertility, no Tennessee.
Apesar de Lindsey ter dito que não pretendia "quebrar recordes", o nascimento de Thaddeus marca um momento histórico na medicina reprodutiva. O caso abre questões filosóficas sobre a relação entre a tecnologia e a família, assim como a possibilidade de redefinir laços biológicos e temporais.