Aumento significativo dos casos de câncer de pele entre os idosos é tema de estudo global. Pesquisa publicada no periódico Jama Dermatology revela que, nas últimas três décadas, a incidência de tumores de pele em pessoas mais velhas cresceu de forma alarmante, com destaque para o carcinoma basocelular (61,3%) e o carcinoma espinocelular (42,5%).
Uma realidade brasileira - No Brasil, o câncer de pele é a doença oncológica mais frequente, representando cerca de 30% dos tumores malignos. O melanoma, apesar de menos comum, é considerado mais grave devido à sua capacidade de metástase.
Quem está mais exposto? Homens, especialmente os mais ricos e com pele clara, são os que mais registram casos. A falta de adesão a medidas preventivas, como o uso regular de protetor solar, parece ser um fator crítico.
A importância da detecção precoce - Com o aumento da longevidade e do acesso à saúde, os idosos vêm sendo mais examinados por dermatologistas. Isso explica, em parte, o maior número de diagnósticos. No entanto, a doença pode ser curável se detectada precocemente.
Prevenção é chave - A exposição excessiva ao sol e episódios de queimadura solar são os principais fatores de risco. Recomendações incluem o uso constante de protetor solar, roupas protetoras e acessórios como chapéus e óculos UV.
Uma mensagem para todos - Enquanto a maioria dos casos é evitável, a sociedade precisa compreender que a saúde da pele não é apenas um problema individual. É uma questão de educação, acesso à informação e responsabilidade coletiva.
Foto: Um idoso usando protetor solar durante um passeio ao ar livre