A China mantém sua postura firme na mesa de negociações comerciais com os Estados Unidos, resistindo à pressão americana para reduzir as compras de petróleo da Rússia e do Irã. Enquanto os dois países buscam reached a trade deal to evitar tarifas punitivas, o impasse em torno das importações de energia continua a ameaçar o acordo.
A posição da China: Em uma resposta clara após as negociações em Estocolmo, a ministra das Relações Exteriores da China declarou que o país defenderá sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento. "A coerção não levará a nada", destacou.
Os objetivos dos EUA: Os Estados Unidos pretendem reduzir os fundos disponíveis para as Forças Armadas russas e iranianas, que são financiados pelas exportações de petróleo. No entanto, a China argumenta que sua segurança energética não pode ser comprometida.
Consequências da guerra comercial: A ameaça de tarifas de 100% dos EUA parece ter menos impacto, conforme analistas apontam. "Se o presidente Trump realmente implementar essas tarifas, ele estará desmontando todo o progresso recente", disse Gabriel Wildau, diretor da consultoria Teneo.
Balancing Act: Enquanto isso, a China continua a importar petróleo russo e iraniano em grandes volumes. "Beijing simplesmente não pode permitir que seu abastecimento de energia estratégico seja interrompido", destacou Danny Russel, da Asia Society Policy Institute.
Contexto global: A pressão americana também se estende a outros países, como Índia, que enfrentam tarifas após comprar petróleo russo. No entanto, a China parece ter mais cards para jogar na negociação.