Em plena Avenida Cupecê, um homem lança um pedaço de concreto contra um ônibus, num gesto que transcende o simples ato de vandalismo. Trata-se de uma ação que denuncia a crescente insegurança vivida pelos motoristas e passageiros do transporte público em São Paulo.
A rotina tensa dos profissionais que circulam pela capital é pautada não só pelo trânsito caótico, mas também por um medo constante. O ataque recente, ocorrido no Dia do Motorista, serve como um lembrete doloroso da realidade enfrentada diariamente.
Em cidades como a Baixada Santista e o ABC paulista, casos semelhantes vêm se tornando frequentes. Um deles resultou em ferimentos graves para uma passageira, que necessitou de intervenção cirúrgica. Diante disso, a Polícia Civil e o prefeito Ricardo Nunes reforçam seu compromisso em punir os responsáveis por estes atos criminosos.
No entanto, é preciso questionar: será que as autoridades estão fazendo o suficiente para proteger quem trabalha e usa o transporte público? E qual é o preço que pagamos por essa insegurança?