Em uma notícia que mescla elementos da vida real e reflexões sobre o sistema prisional brasileiro, o rapper Oruam, conhecido por seu estilo musical questionador, foi transferido para uma cela coletiva na Penitenciária Dr. Serrano Neves (Bangu 3).
Atualmente, Oruam compartilha seu espaço com integrantes do Comando Vermelho, uma das facções criminais mais influentes no Rio de Janeiro. A transferência, segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), segue critérios estabelecidos pela gestão prisional após avaliações técnicas da unidade.
Recentemente, a Justiça aceitou uma denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que tornou réus Oruam e seu amigo Willyam Matheus por tentativa de homicídio qualificado. Os acusados são envoltos em um contexto policial complexo: resistência a abuso de autoridade, confrontos com policiais civis e até acusações de tráfico de drogas.
Oruam, filho de Marcinho VP - um dos líderes históricos do CV -, nega qualquer vínculo com a facção. Ele atribui seu criminalização ao estilo musical e à proximidade com sua família. No entanto, as investigações apontaram que ele e Willyam lançaram pedras pesadas (algumas de até 4,85 quilos) contra policiais durante uma operação em sua residência no bairro do Joá.
Agora, o rapper permanece preso, e sua situação serve como um espelho da realidade brasileira: a interseção entre arte, crime e sistema prisional. Enquanto isso, resta saber se suas rimas continuarão ecoando nas ruas ou se seu novo contexto inspirará canções ainda mais profundas.
Oruam é transferido para cela coletiva com membros do CV: o que você precisa saber


Enquanto Oruam interpreta sua realidade nas barras de uma cela, o Brasil assiste a um drama que combina arte e crime. Será que suas músicas podem mudar seu destino ou ele continuará a compor sobre os dramas da vida em uma cela coletiva?
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