Em meio a uma tempestade de especulações, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou categoricamente que tenha sido informado sobre sua presença em documentos ligados ao caso Epstein. Durante uma entrevista na Escócia, Trump declarou: 'Não, nunca fui informado' sobre o tema.
Segundo o Wall Street Journal, funcionários do Departamento de Justiça dos EUA teriam avisado Trump em maio que seu nome aparecia várias vezes nos arquivos relacionados ao financista Jeffrey Epstein, condenado por tráfico sexual. A informação foi compartilhada durante uma reunião na Casa Branca com a procuradora-geral Pam Bondi, que supervisionava a revisão dos documentos.
As autoridades disseram ao jornal que os nomes de Trump e de outras figuras públicas surgiu em relatos considerados 'boatos não verificados' sobre pessoas que haviam socializado com Epstein no passado. Apesar disso, o presidente afirmou que a menção não indicava irregularidades.
Trump recebeu também informações de que os arquivos continham pornografia infantil e dados pessoais das vítimas, decisão pela qual ele se disse apoiador de manter em sigilo. Ainda em fevereiro, Bondi havia declarado que a 'lista de clientes' de Epstein estava em sua mesa para revisão.
Apesar das declarações, o Departamento de Justiça decidiu não divulgar mais documentos, alegando a proteção das vítimas e a prevenção à disseminação de material ilegal. Até hoje, nenhuma evidência concreta ligou Trump a Epstein.
