Enquanto o governo dos Estados Unidos quer reduzir o programa SLS, a NASA e o Congresso resistem, buscando alternativas para manter os foguetes funcionais e baratear custos.
A proposta do governo Trump de cancelar o Space Launch System (SLS), o foguete gigante desenvolvido pela NASA para levar astronautas à Lua, está enfrentando resistência no Congresso. Enquanto o Executivo americano defende a substituição do SLS por soluções comerciais mais econômicas, os legisladores insistem em preservar o programa, inclusive explorando alternativas para reduzir custos e melhorar a eficiência.
Entre as propostas está a adoção de um novo estágio superior para o SLS, que pode incluir parcerias comerciais ou internacionais. Atualmente, a NASA trabalha com a Boeing no desenvolvimento da Exploration Upper Stage (EUS), mas os altos custos e atrasos estão chamando atenção. Enquanto isso, alternativas como o Centaur V, daULA, ou a fase superior do New Glenn, da Blue Origin, são avaliadas como possíveis substitutas.
Os gastos com o SLS já ultrapassam os $2,5 bilhões por lançamento, sem contar os custos de desenvolvimento e as despesas com o navio espacial Orion. Com esses números, é difícil negar que a NASA precise repensar sua abordagem. No entanto, a pressão política para manter o programa intacto é forte, especialmente diante da agenda lunar dos EUA.
Enquanto isso, o Congresso americano debate os orçamentos e diretrizes para 2026, com destaque para a continuação do financiamento do SLS e Orion. Ainda que o governo Trump queira focar em Marte, o Congresso parece mais interessado em garantir que a NASA mantenha sua posição na Lua – pelo menos por ora.