Christina Chapman, uma mulher de 50 anos do Arizona, foi condenada a 102 meses de prisão por ajudar hackers da Coreia do Norte a roubar identidades nos EUA para conseguir empregos remotos em mais de 300 empresas americanas, incluindo a Nike. O esquema desviou milhões de dólares para o estado norte-coreano.
Motivações e Consequências
Chapman buscou um emprego que lhe permitisse acompanhar sua mãe, que lutava contra o câncer, mas a região onde morava não oferecia oportunidades adequadas. Ela se justificou afirmando que pensava estar ajudando outras pessoas. Em carta à juíza, Chapman expressou arrependimento e desejou voltar aos livros que escrevia e começar uma empresa de calcinhas após a libertação.
A Complexidade do Esquema
Para perpetrar o golpe, os hackers norte-coreanos precisavam se passar por funcionários remotos dos EUA. Chapman recebia laptops das empresas, que eram reenviados para cidades na fronteira entre China e Coreia do Norte. Utilizando proxies, VPNs e software de acesso remoto, os hackers acessavam os computadores como se estivessem nos EUA.
A Casa dos Laptops
Chapman acumulou mais de 90 laptops em sua residência, organizando-os com etiquetas. As fotos da operação, capturadas durante a busca realizada pelo FBI, são impressionantes e ilustram a magnitude do esquema.
A História Trágica de Chapman
Sua infância foi marcada por abuso físico, sexual e emocional. Fora expulsa 12 vezes de escolas diferentes, o que a deixou socialmente isolada e sem amigosduradouro. Essas experiências contribuíram para suas escolhas arriscadas.
Impacto nos Vítimas
Os受害ários sofreram danos psicológicos e financeiros duradouros. Um vítima descreveu o sentimento de violação e impotência, além do estigma associado à vítimização de fraudes.
Punição
Além da prisão, Chapman terá que cumprir 3 anos de liberdade condicional, devolver US$284.555 e reembolsar US$176.850.