Em meio a um cenário político cada vez mais tenso, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal se encontram em rota de colisão. A noite desta quarta-feira (6) promete ser marcada por uma sessão presencial na Câmara, com consequências sérias para aqueles que tentarem bloquear os trabalhos. Hugo Motta, presidente da Casa, declarou que qualquer deputado insistindo em impedir a sessão será suspenso por seis meses, e até mesmo a Polícia Legislativa pode ser acionada em casos extremos.
A reunião entre Motta e a oposição não resultou em acordo. Enquanto isso, Davi Alcolumbre, presidente do Senado, optou por manter as sessões virtuais para evitar confrontos diretios. Ainda assim, os conflitos políticos continuam a ameçar o funcionamento normal do Parlamento.
Os líderes de centro defendem um projeto de anistia mais branda para aqueles envolvidos no golpe de janeiro de 2023, mas a oposição mantém-se firme, reivindicando o fim do foro privilegiado e a limitação das decisões monocráticas do STF.
A crise reflete um momento em que o diálogo se tornou rarefeito, e as agendas políticas colidem sem espaço para conciliação. Enquanto isso, projetos de relevância social, como a isenção do Imposto de Renda para brasileiros com renda até dois salários mínimos, aguardam votação.