Tragédia e perplexidade marcam o caso do dentista Cezar Maurício Ferreira, de 60 anos, que morreu dentro de uma cela após ser preso por suposta embriaguez ao volante.
O exame toxicológico realizado pelo Instituto Geral de Perícia (IGP) revelou que Cezar não havia consumido álcool ou drogas. Ele foi detido na noite de sexta-feira (18), após um acidente de trânsito na rua Cândido Amaro Damásio, em São José, onde bateu o carro em outro veículo.
Apesar dos sinais aparentes de embriaguez relatados pela Polícia Militar, o toxicólogo constatou que Cezar não tinha nenhuma substância entorpecente no corpo. O dentista sofria de problemas cardíacos, diabetes e depressão, e seu advogado, Wilson Knöner Campos, já havia informado que ele mantinha uma vida saudável e abstinência de álcool por motivos religiosos.
Cezar foi levado à delegacia, recusou água e comida, e foi colocado em uma cela. No dia seguinte, às 7h40, foi encontrado morto. A família acredita que ele sofreu um infarto fulminante no momento da abordagem policial.
A Polícia Civil confirmou que está investigando o caso com urgência, e a Polícia Militar se recusou a comentar o incidente até que o laudo fosse oficializado. Enquanto isso, a família de Cezar promete buscar Justiça e responsabilização das autoridades envolvidas.
Este caso lança luz sobre as fragilidades do sistema de justiça e as consequências trágicas de um erro humano em uma situação já tensa.
Dentista morto em cela após prisão por embriaguez: Justiça ou negligência?


A morte de Cezar Maurício Ferreira é um lembrete doloroso da necessidade de revisitar nossos sistemas de Justiça e segurança. Em um país onde a Lei do Silêncio ainda ecoa, casos como este nos fazem questionar: Quem está vigiando os guardiões? E quanto custa um erro fatal?
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