A Corte Especial do STJ decidiu que o Tribunal de Contas da União (TCU) pode prosseguir com as investigações sobre supostos pagamentos indevidos de diárias e passagens aéreas ao ex-procurador Deltan Dallagnol. A votação foi de 11 a 3 contra o ex-deputado, que teve seu mandato cassado pelo TSE.
Esta decisão reforça a posição do relator Humberto Martins, que já havia suspendido os efeitos da liminar concedida pela 6ª Vara Federal de Curitiba. A União havia argumentado que a suspensão lesionava a ordem pública.
Dallagnol, um dos nomes mais conhecidos da Lava Jato, se encontra em uma posição delicada. Enquanto ele e outros membros da força-tarefa devolveriam R$ 2,8 milhões ao erário, Dallagnol alega inocência, afirmando que não teve responsabilidade sobre os gastos.
Esta nova derrota no STJ reabre debates sobre a transparência nas operações de Estado e o rigor necessário na fiscalização das despesas públicas. Sem dúvida, é mais um capítulo em uma saga cheia de ironias.
