A descoberta de imagens de animais mágicos nas antecôleras de uma mulher mumificada, datando de 2.300 anos atrás, abre novos horizontes para compreendermos a arte da tatuagem na antiga Sibéria.
Arqueologistas descobriram que um artista virtuoso utilizou uma ferramenta de tatoo nunca antes vista para "pokar" os designs em多个 estágios. Essas发现 foram detalhadas num estudo publicado na revista Antiquity, destacando a complexidade técnica empregada.
A mulher, de 50 anos, tinha tatuagens em ambos os braços e mãos, com desenhos que incluíam cenas de lutas entre animais e criaturas mitológicas. A equipe descobriu que as linhas eram uniformes em espessura, algumas feitas com ferramentas multifuncionais, outras com instrumentos mais finos.
"Imaginez uma agulha composta por um pacote de espinhos ou gravetos, amarrados juntos", diz Aaron Deter-Wolf, arqueólogo e especialista em tatoo antiga. "Ainda não encontramos evidências físicas dessa ferramenta, possivelmente porque era feita de materiais biodegradáveis."
Os desenhos mais detalhados sugere que o braço direito foi trabalho por um artista mais experiente, possivelmente em múltiplas sessões. Enquanto isso, as tatuagens nos braços foram descobertas após o uso de fotografia digital de infravermelho.
Essas发现 não apenas revelam técnicas antigas, mas também questionam nossos entendimentos sobre a espiritualidade e identidade na antiga Sibéria. "As tatuagens são marcos de vidas individuais e sistemas de crenças", diz Matt Lodder, historiador do arte.
Apesar dos avanços, muitos mistérios ainda rodeiam as práticas tatuadoras Pazyryk. Alguns desenhos foram danificados durante o processo de embalsamento, indicando que os tibetanos talvez não atribuíssem significado espiritual às tatuagens.