Alerta vermelho: o desmatamento na Amazônia voltou a registrar um aumento significativo. Conforme os últimos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a área deforested aumentou 4% nos últimos 12 meses, reaching um total de 4.495 quilômetros quadrados. Isso não é apenas um número; é um tiro contra a própria existência da floresta que nos abriga.
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, lembrou que o Brasil assumiu um compromisso global de zerar o desmatamento até 2030. "Estamos estabilizados, mas ainda longe do alvo", disse. Sua preocupação é justificável: se continuarmos assim, a Amazônia pode colapsar mesmo sem queimar.
Enquanto isso, estados como Rondônia e o Pará registram quedas significativas no desmatamento, outros como o Mato Grosso vêm com altas alarmantes. E não é só o desmatamento que preocupa; os incêndios estão aí, espreitando nos horizontes.
205 milhões investidos no Fundo Amazônia para combater os incêndios. Parece pouco? Pois é. O dinheiro está aprovado, mas a execução... Ah, a burocracia brasileira.
Especiais como a Serra da Bauru e o Pantanal também estão na mira. Enquanto isso, o PL da Devastação anda a passos largos no Congresso, ameaçando todo o esforço feito até aqui.
Enfim, o relatório do Inpe é um lembrete doloroso: a Amazônia não está bem. E sem mudanças radicais, o futuro dela – e o nosso – está em jogo.